Acredito mesmo que o nosso autoconhecimento leva à cura, através do desenvolvimento da nossa consciência e do nosso potencial interno, pois só podemos cuidar daquilo que temos consciência, abrindo-nos a um entendimento maior sobre nós próprios.
A minha vida tem enveredado, desde 2015, por vários caminhos diferentes daqueles que imaginava para mim um dia.
Após o diagnóstico de uma doença autoimune, uma depressão e vários acontecimentos que me marcaram pessoalmente, comecei a explorar caminhos, que hoje são a minha trajetória pessoal e profissional.
Caminhos que começaram como forma de procurar respostas à dor, não física, mas emocional, psicológica e espiritual, e que se refletiram fisicamente. Respostas à perda de alguém, à separação, a determinados comportamentos que não entendia. Procurei respostas para a origem das doenças que surgiram e me deixaram, na altura, de rastos.
O corpo gritava socorro, através dos sintomas, para as dores emocionais, ao ponto de me obrigar a parar.
Percebi com o tempo, e ao dar-me esse tempo, que parece sempre não existir, que nada acontece por acaso, e que a vida tem formas, às vezes duras, de nos mostrar aquilo que não queremos ver ou que ainda não entendemos, como oportunidade de despertar e virar o rumo.
Recomecei várias vezes de novo, com quedas, do 0, entendendo cada vez mais o seu propósito, para que pudesse doer menos e evoluir mais.
Então comecei a deixar de ter medo de falhar, pois a queda faz parte do processo de levantar e de progredir, no rumo certo, sempre que necessário seja reconstruir. Abanar o muro, e até desconstruir para recomeçar a construir, cada vez melhor, seja em que sentido ou área da vida for, com mais consciência e entendimento.