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Não há coincidências, há sincronias


Não acredito em coincidências, e desde que comecei a olhar para mim com os meus olhos e não os de fora, da sociedade, do ambiente, dos outros, vejo muitas coisas que não veria de outra forma.


Exemplo disso são os meus cadernos. Algo que preciso de ter sempre comigo, em qualquer circunstância - um caderno e uma caneta para as minhas reflexões, apontamentos, etc.


Não compro cadernos há muito tempo, apesar de ter um fascínio por materiais escolares ou de escritório. Não compro porque tenho cadernos oferecidos ou que me vêm parar às mãos por algum motivo. O mais interessante é que eu não os escolhi, mas todos eles têm mensagens, nomes, palavras e frases na capa que me trazem respostas a pensamentos e situações no momento em que as procuro.


A atenção ao momento presente, ao que já temos, em vez de procurar fora, quer em pequenas ou grandes coisas, traz respostas. Quando limpamos o que não importa, criamos espaço para organizar e dar novos significados ao que já temos. A primeira vez que observei e reparei no que estava a acontecer eu andava à procura de um caderno bonito e não encontrava o que procurava até desistir e observar o que já tinha em casa. Tinha a resposta em casa e não percebi. Não era o caderno que procurava, mas foi e são os que necessito para as minhas coisas. Parei de procurar e eles aparecem!


São pequenas coisas? São, mas acontece com tudo, e deixar fluir quando não encontramos ou temos respostas, também traz respostas, se estivermos atentos.


Na imagem e na vida é igual, muitas vezes vamos procurar fora o que já temos sem nos lembrarmos ou sabermos. Por isso é tão importante observarmo-nos, limparmos o que não importa, criando espaço para o que é realmente importante.


Com Carinho,

Joana Ribeiro


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