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Idade não é sinónimo de prazo


Sentes que há um prazo para vestires o que sentes, para ter uma carreira construída, para ter um relacionamento novo, para ter um trabalho seguro, para ser autêntica/o, para seres tu? Então o caminho não é esse. Liberta-te.


Se procuras segurança fora de ti para te sentires livre, então o caminho não é esse.

Ter segurança não é sinónimo de felicidade. Sentires segurança em ti, sim.


O que é segurança? É apenas financeira?

Ter filhos é sinónimo de ser feliz e estável?

Ter uma carreira de 20, 30, 40 anos no mesmo local é sinónimo de segurança e felicidade?

Não, cada vez mais percebemos isso e a necessidade de mudança, bem como o motivo de insatisfação com a imagem, no trabalho e na vida.


Será a segurança financeira o termómetro da felicidade??

Passamos da era da busca de estabilidade, relacionada com as gerações e os eventos históricos que o mundo vive, para a era da realização pessoal. Se a estabilidade continua a ser um valor que continua a ser um guia para a nossa segurança, talvez hoje já não seja o prioritário, nem para as gerações mais novas, nem para as gerações anteriores que atingiram a sua estabilidade financeiramente e agora sentem igualmente vontade de se realizarem pessoalmente, procurando aquilo que gostam verdadeiramente de fazer e que, hoje em dia, têm uma possibilidade que não tiveram.


Não há idade para nos sentirmos ativos, realizados, cuidarmos de nós, sentirmo-nos bonitos, para aprendermos algo novo, uma competência nova, um hobby novo, para ter um novo relacionamento ou para mudar de trabalho.

Claro que é importante e necessária a segurança como ela é percebida por muitas pessoas, pois é a estrutura que nos permite outras realizações. Mas esta segurança, muitas vezes, é ilusória, pois não é sinónimo de satisfação e realização quando nos guiamos em primeiro lugar por ela, esquecendo o que nos faz feliz.


É importante criarmos equilíbrio e fazermos as pazes connosco, desconstruindo crenças e estereótipos na vida e na imagem. Se é um caminho fácil? Não, mas é realizador e libertador!


Com carinho,

Joana Ribeiro

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